A maconha que transforma a vida de mulheres negras em territórios reduzidos à criminalização
Mariana Rosetti e Paola Churchill em 05/12/2025

A maconha que transforma a vida de mulheres negras em territórios reduzidos à criminalização

18 dias seguidos. Aproximadamente 432 horas. Quase três semanas. Esse foi o período que Lucas passou convulsionando em 2014, aos 14 anos. Seu corpo não respondia mais aos seis anticonvulsivantes que tomava diariamente. Marilene da Silva Lima de Oliveira, de 44 anos, mãe do garoto, assistia impotente

M Mariana Rosetti e Paola Churchill
Guerras, crises e clima agravam insegurança alimentar ao redor do mundo
The Conversation em 04/12/2025

Guerras, crises e clima agravam insegurança alimentar ao redor do mundo

(José Miguel Soriano del Castillo*) – Em 12 de novembro de 2025, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (WFP) publicaram um relatório que volta a soar os alarmes sobre o estado da segurança alimentar global. Ambos organismos alertam

T The Conversation
COP30 para quem? PcDs sofrem com crise climática e falta de acessibilidade
Micael Olegário em 17/11/2025

COP30 para quem? PcDs sofrem com crise climática e falta de acessibilidade

(De Belém, Pará) – Para quem serve às negociações nas inúmeras salas da estrutura montada no Parque da Cidade para a COP30? Os resultados dos 29 encontros anteriores, sem contar a Rio-92, indicam que as discussões fiquem aquém do necessário para enfrentar a crise climática. Para as pessoas com defic

M Micael Olegário
Gata, pode amassar seu pão, mas tenha a chave da cozinha
Júlia Pessôa em 11/11/2025

Gata, pode amassar seu pão, mas tenha a chave da cozinha

Há algo de tragicômico na forma como o machismo adora se reinventar com um filtrozinho para ganhar ares de coisa boa. Desde que o mundo é mundo, mulheres vez ou outra caem no engodo conservadorista de que a felicidade só é alcançável ao lado de um homem (alô heterocentrismo), tendo filhos (oi, mater

J Júlia Pessôa
Ingrid Villaseñor: resistir, sonhar e recriar a Guatemala desde suas raízes
Camila Batista em 10/11/2025

Ingrid Villaseñor: resistir, sonhar e recriar a Guatemala desde suas raízes

Imagine caminhar por ruas de paralelepípedos, entre ruínas coloniais espanholas e montanhas vulcânicas ao fundo. Desembarcamos em uma cidade que parece ter parado no tempo, Antigua Guatemala, Patrimônio Mundial da Unesco. Não “antiga” no sentido comum da palavra, mas Antigua, ou La Antigua. Nome pr

C Camila Batista
Entre a seca e o êxodo, a resistência dos povos de Rondônia
Conexão UFF UFPA em 04/11/2025

Entre a seca e o êxodo, a resistência dos povos de Rondônia

“A gente chama essa terra de abençoada, porque tudo que a gente planta, tudo a gente colhe. Tem essas mudanças climáticas, mas a gente é brasileiro, a gente luta até o final. Não desiste nunca.”— Simone Alves, agricultora e líder da Comunidade Brasileira, entre o Rio Madeira e o Rio Jamari, em Rondô

C Conexão UFF UFPA
Abundância invisível: o paradoxo entre crescimento agrícola e fome no Acre
Conexão UFF UFPA em 04/11/2025

Abundância invisível: o paradoxo entre crescimento agrícola e fome no Acre

Imagine acordar sem saber se vai ter o que comer ao longo do dia ou já sabendo que não terá mais do que uma alimentação insuficiente, sem os nutrientes necessários para viver de forma saudável. A insegurança alimentar no Brasil ainda afeta milhões de pessoas, mesmo em regiões onde há crescimento da

C Conexão UFF UFPA
Indígenas de Roraima reforçam luta por território
Conexão UFF UFPA em 04/11/2025

Indígenas de Roraima reforçam luta por território

Em dezembro de 2024, o Ministério de Minas e Energia autorizou a exploração de petróleo e gás natural em dois blocos da Bacia do Tacutu, na fronteira entre Roraima e a Guiana. Os estudos sobre a área ainda são limitados. Um dos mais recentes, feito pela Petrobras, data de 1982, e novas análises cond

C Conexão UFF UFPA
A revolução da desimportância
Júlia Pessôa em 14/10/2025

A revolução da desimportância

Eu duvido que exista, em algum metro quadrado deste planeta, uma mulher que nunca tenha sido chamada de fútil.A palavra, de aparência inofensiva, é uma das ferramentas mais antigas de controle do patriarcado. “Fútil” é o adjetivo que ele inventou para deslegitimar tudo o que as mulheres constroem fo

J Júlia Pessôa